quarta-feira, 25 de junho de 2008
Transformando Limão em Limonada
Pague bem: |


quarta-feira, 18 de junho de 2008
O doce sabor do alívio
Pague bem: |


segunda-feira, 16 de junho de 2008
Uma crônica anunciada (e não publicada)
Pague bem: |


quarta-feira, 4 de junho de 2008
A vida sem vida
Nostalgia é a palavra de ordem dos últimos tempos.
Ora, as festas que mais fazem sucesso são aquelas que repetem músicas do passado (anos 70, 80). Os filmes de antigamente são regravados ou ainda continuados (Rocky VI, Rambo 29, Indiana Jones 75). A Literatura e outras formas de Arte estão cada vez mais decadentes. Os quadros mais valorizados não são os atuais e o livros mais vendidos são os de auto-ajuda.
Preliminarmente: não sou contra a auto-ajuda ou a nostalgia. Mas essa "febre" me leva a refletir.
O que faz com que se valorize hoje o que foi criado ontem? Onde está o valor do que é criado hoje?
Remixar músicas é um modo de dizer: "-Olha, eu não sou bom o suficiente para criar um hit como o que estou tocando, portanto "adaptá-lo-ei" a uma nova realidade!".
Às favas com a nova realidade. A nova realidade é fútil e pobre em criação?
Clássico é clássico e isso não se discute. Agora, utilizar-se do clássico para criar uma nova realidade é inferioridade intelectual.
Dizer que é "cult" porque lê, vê, ouve e veste o que era moda antigamente é um ode à incapacidade intelecto-cultural de atualmente.
Não vemos mais ninguém criando (leia-se: fazendo algo verdadeiramente novo). Vemos releituras e adaptações do que foi criado em outra época.
A sociedade carece de uma identificação própria destes tempos. E não me venha com essa ladainha de que a tecnologia e a Internet são o nosso legado. Ipod é a mesma merd@ que um walkman, que é a mesma coisa que um tocador de vinil, só com uma certa portabilidade e algumas outras funções. A Internet, se for um legado, é maldita. Ninguém mais conversa com um bom olho-no-olho.
A sociedade vive sem viver. Não contempla mais as belezas que outrora contemplava. Não admira o simples que outrora a destacava. Esquece o quanto é bom o contato com outras pessoas. Não valoriza o próximo, o novo, o criativo, o natural.
Quem quiser entender o texto de hoje adicione ao mesmo um pouco de conservante, algum suco em pó de sua preferência, peça para um amigo seu remixar e outro colocar no seu profile do Orkut como "about me". Se você achar que é mais uma bosta jogada na Internet, completamente sem sentido, lhe digo: muito obrigado por provar minha teoria que existem pessoas completamente alienadas e sem um pingo de personalidade.
Pague bem: |

